

'Cultivando Amor': Associação Olga Chaves de Miranda Cardoso, em Bambuí, faz parceria com projeto que conecta agricultores a causas sociais 1c5b2r
Iniciativa da empresa Verde Agritech em parceria com o Sindicato Rural de Bambuí destina parte do faturamento com a venda de potássio sem cloro para a entidade social 185zp
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A Associação Olga Chaves de Miranda Cardoso, mais conhecida como Rocinha, em Bambuí, Minas Gerais, faz parceria e a a integrar grupo de entidades parceiras do projeto Cultivando Amor, iniciativa da Verde Agritech com o Sindicato Rural do município que conecta agricultores a causas sociais. Toda vez que um produtor rural do município compra o potássio sem cloro produzido no interior de Minas Gerais, o K Forte®, parte do faturamento é reservado e depois destinado para a entidade social escolhida pelo Sindicato.
A Rocinha, criada em 1966, é uma entidade filantrópica pertencente a Fundação João XXIII, que atende crianças e adolescentes carentes. A instituição nasceu de uma vontade da bambuiense Olga Chaves Cardoso que, em uma tarde, décadas atrás, se deparou com duas crianças desamparadas que cantavam à sombra de uma árvore com a mãe, apenas. A partir daí, a ideia de assistir crianças em condições semelhantes, sem moradia e alimentação, encontrou solidariedade na população do município para a criação da entidade que atualmente educa 110 crianças e adolescentes, alocadas nas turmas do Berçário, Educação Infantil e Ensino fundamental.
"A sensibilidade de Dona Olga se desdobrou em várias ações, inclusive com inclusão social, por meio do trabalho profissionalizante. A associação atua com serviços de educação, oferecendo atendimento de período integral para crianças de 0 a 3 anos e recreação e e pedagógico para crianças de 4 a 14 anos", conta Ilana Andrade, presidente da Rocinha.
De acordo com a responsável pela instituição, as atividades realizadas na horta, por exemplo, ajudam os alunos a compreender o perigo na utilização de defensivo agrícola para a saúde humana e para o meio ambiente, proporcionando uma compreensão da necessidade da preservação da natureza e desenvolvendo a capacidade do trabalho em equipe e da cooperação. Para Ilana, projetos sociais como o Cultivando Amor são importantes para assegurar a qualidade dos serviços prestados às crianças atendidas.
"Por ser uma instituição filantrópica, nossos recursos não são muitos. Conseguimos recursos por meio de subvenção da prefeitura, doações do fórum e contribuições de terceiros, inclusive empresas e comunidade", ressalta.
Com o valor arrecadado pelo projeto, a Associação Olga Chaves de Miranda Cardoso planeja investir em reformas e na compra de alimentos para as crianças atendidas. "Nosso foco é a alimentação das nossas crianças, seguindo o plano nutricional sugerido pelo município", destaca Ilana.
Mais sobre o projeto — Criado em 2020, o 'Cultivando Amor' beneficia iniciativas sociais, como a Associação Olga Chaves de Miranda Cardoso, em 22 cidades brasileiras e tem como meta chegar a cem municípios até o fim de 2022. No ano ado, mais de R$ 270 mil foram arrecadados, com os rees sendo realizados nos últimos meses.
Em abril de 2022, três cidades mineiras receberam R$ 148,7 mil, beneficiando o Hospital do Câncer de Patrocínio, a Apae de Rio Paranaíba e a Santa Casa de São Gotardo. Já em maio, outras duas cidades de Goiás receberam R$ 111,7 mil, destinados para o Hospital do Câncer de Rio Verde e para a APAE de Cristalina.
"O propósito da Verde Agritech é melhorar a saúde de todas as pessoas e do planeta", comenta Cristiano Veloso, CEO da Verde Agritech. "O Cultivando Amor é um instrumento que permite ao agricultor, herói brasileiro que todos os anos se arrisca à produção de alimentos, contribuir para o desenvolvimento social da comunidade em que ele atua", completa.
O fertilizante da Verde Agritech é tecnológico, a base de potássio sem cloro, diferentemente do cloreto de potássio importado. Ele é fabricado de forma sustentável, sem uso de produtos químico, em Matutina e São Gotardo, no interior de Minas Gerais.
"Aqui no Brasil, é cada vez maior a adesão dos agricultores brasileiros a sistemas sustentáveis de produção, com uso do potássio livre de cloro, porque ele ajuda a manter a microbiota do solo, favorecendo a produção de alimentos mais nutritivos e reduzindo custos de produção", explica Alysson Paolinelli, engenheiro agrônomo e ex-ministro da agricultura.
De liberação gradual, o potássio sem cloro é utilizado na agricultura há mais de duzentos anos, mas era pouco conhecido no Brasil até o fim da década ada. Para produzir o fertilizante no país a Verde Agritech já investiu mais de meio bilhão de reais.
Para conhecer melhor o produto que destina parte do recurso para entidades indicadas pelos sindicatos e associações rurais de cada cidade, toda terça-feira, 17h, agricultores podem participar de um encontro online com o Gerente Técnico da Verde Agritec, Rodrigo Mac Load. Na conversa com o especialista os agricultores serão apresentados ao adubo sustentável, e, ainda, poderão tirar as suas dúvidas.
Serviço
Encontro sobre potássio sem cloro, projeto Cultivando Amor
Data e hora: Toda terça-feira, às 17h
Para se inscrever, e o link: https://www.cultivandoamor.org/encontro